domingo, 7 de fevereiro de 2010

Medo: Evolução ou involução?

Por que o humano não se conscientiza? Por que ele continua a destruir a si mesmo aos poucos? Mesmo sabendo o que está fazendo. Por que insistir na arrogância, na ganância, na maneira fechada para si mesmo de ver as coisas? E só o deixa de fazê-lo quando vê que não terá lucro algum no que faz.
De que nos adianta sermos programados ou abençoados (dependendo do ponto de vista) com os sentimentos? Se em várias vezes, nós, seres que vivemos para o próprio lucro, seja ele particular ou familiar, sem ao menos pensar no prejuízo “Alheio”?
Para que seve a confissão das religiões, para serem perdoados de seus pecados? Se logo após já os cometem novamente.
Qual o significado da palavra evolução? Se demoramos tanto a percebê-la, mais especificamente na hora da própria morte, que é quando queremos ir para o melhor dos “planos astrais”.
Do que adianta o poder se ele só serve para dar medo aos mais fracos? Qual a glória nisso? Afinal por que prestigiar tanto a glória se ela só serve para a humilhação pública, de ambos os lados.
Pois a única resposta para tantas perguntas vem de um dos mais simples dos sentimentos humanos, o medo, pois é ele quem causa todas as angústias dos seres vivos, fazendo-os temer a tudo, a perda de alguém, de algo, de tudo, e às vezes até de nada, simplesmente sentem para sentirem que ainda estão vivos.

J. P. Morgado

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