sexta-feira, 13 de maio de 2011

Na Sombra de um Colosso

Os montes se levantam
Em veneração ao amor
O belo e o bom? Não sei!
Não o irresponsável sádico! Apenas vivo!?

Libertar-se é um grande feito.
Porém é quando se deve tomar cuidado,
Pois é nesse nada sentimental que surge o tudo,
E se machucar é fácil!

Não se perca na noite, e cuidado com a luz da lua,
Elas te Salvam do breu, mas podem te iluminar sem que queiram.
Não permita que elas iluminem a tua vida por pena ou obrigação.

Se por mais que um amor chegar, cuide, solte!
A prisão não é lugar para o amor, por ele é liberdade pura!
Ele é um gigante que vive a beira do oceano a sonhar com o amor verdadeiro e honrando!

J. P. Morgado

Amor Verdadeiro Lusitano

Um dia chegarei a meu ponto
E abrirei um sorriso que embelezará
O meu e o de outros, mundo
E isto é o que mais me agradará
Em não tão longa trajetória precisava ser realizado,
Pois o amor estava bem aqui ao lado.

E como em um escuro e rubro devaneio
Meu coração em um instante se abateu
Vendo logo em frente o escuro
Sem você não passava de um amor ateu
Olha o céu, a escurão se fez
A lua que tanto admirava então se desfez

Mas ao invés de apenas para o espelho olhar
A minha real essência então apareceu,
A minha própria imagem fez-me envergonhar
Do que até então só via eu,
A ela eu fui de encontro,
Do que até então só existia em Conto

Por ela perdoado fui recebido e admitido,
Agora da liberdade eu tratarei
Pois nela a vida ninguém sai ferido
Agora menor minha intensidade farei
Pois que a grandeza não mais me de valor
O que me faz querer viver é a liberdade!

J. P. Morgado

quinta-feira, 12 de maio de 2011

Cogito, Ergo La Peur

Não estou aqui para prosa inútil.
Prosa banalizada
Sou aquele de quem as pessoas temem

O que fiz de mal para elas terem medo ou raiva?
Penso, duvido, cogito e me amedronto!

Quem teme o conhecimento
A inteligência intolerante
Lacaios de nem sabem de quem

Não pensamento, não diálogo
Eles se fazem… De nada, não são!

Nomes… Que não são os deles…
Mundo que não é!
Um mundo de orgulho, cético e descrente (em tudo)

J. P. Morgado

quinta-feira, 5 de maio de 2011

Sim a Nós, Não aos Fúteis

Sinto sua mão sobre a minha,
Essas suas unhas que rabiscam meu corpo
Chego a me sentir violado
Por um mero momento, exacerbadamente apaixonado

Eu te quero, sei que me queres,
Você vive me dizendo, mas…

Às vezes penso que sim,
Mas tuas investidas, às vezes,
Fazem-me imaginar o contrario.

Se me ama mesmo, para nós mesmos.
Para todos fúteis.
Vamos largar tudo e nos fazer vivos, na verdade!

J. P. Morgado

Drauzio Varella: Respeito aos ateus e Aborto