domingo, 10 de julho de 2011

Fim do Mundo


Lugar perto de casa
Perto de onde quero estar

E nego ao bem dito
Este lugar maravilhoso

Lugar cheio de Quimeras
Essas feras vivem dentro de mim
E não cogitam a fuga
Pois já existem e querem a minha presença

Ergo minha espada
São feras fortes
Minha lâmina está fraca
Onde devia ter mais potência

Não me esgoto, porém
Logo perdi, pois me foi arrancada a arma

Aquela mais preciosa!
Sem ela não é possível andar nos espinhos!

J. P. Morgado

Moria



Eu ouço essas pessoas mexendo na minha mente o tempo todo. E nenhuma delas sabe onde mexe, e quando elas menos esperam, algo sai errado, eu mato cada uma delas com as mãos que elas mesmas programaram para agir deste modo.

Não vale a pena deixa estas pobres crianças brincarem com o meu corpo, pois elas têm os delas mesmas e não sabem senti-los, e privam-se de um dos maiores males que ocorreram para a condição humana, a consciência.

Talvez eu seja tudo o que elas podem ter, por que se vêem de modo tão grande que se amedrontam, só de saber que sou elas mesmas, fazendo de conta que estou brincando também.

Não procure saber de mim nos antigos gregos faça o que é a ti mesmo sem falsear-te. Quero falar com humanos, não com os animais que vejo andando pelas ruas.

Joguem-me nas suas vidas, para que assim eu me faça vida, fora desta jaula que tanto me mantêm. O pior é que quanto mais me mantém aqui pior ficará no seu futuro.

Sou uma onda, que vem de vez em quando, e o faço apenas para acalmar o animo de quem se chateia com a morbidade do costume, podes se quiser ficar aí em teu lugar me admirando nesse buraco que você diz ser apenas seu, mas cuidado, se me deixa para poucos momentos de sua vida, mato tanto quanto for possível levando comigo tudo o que me é de direito pelo tempo que me aprisionaste.

Quando acabar de usufruirdes de mim, verás que seria muito melhor se já me tivesse soltado há muito tempo, pois as crianças estão sempre ao meu redor, as verdadeiras crianças, pois aquelas que não se contentam com elas mesmas começam a deturpar-se, se tornar seres que são tudo! Menos eles mesmos!

Eles querem e anseiam muito por isso, ser tudo, qualquer outra coisa que não sejam eles mesmos, mas no fundo, simplesmente não são!

J. P. Morgado

segunda-feira, 4 de julho de 2011

I've got a feeling

Versão em anime da musica I've got a feeling dos Beatles


Versão Original do Beatles

sábado, 2 de julho de 2011

Solidão




Na tarde de sol fresco um jovem passando pela parte aberta da cidade é paralisado por forças as quais naquele instante ele desconhece, e que dificilmente um dia irá descobrir. Uma forma estranha e preta se forma ao redor dele, e sua imagem some para todos que estão ao redor e assim fica por um bom tempo, um algo escuro denso e aparentemente maciço. Passa-se o tempo e gritos horrendos são ouvidos, do lado de fora todos se perguntava – O que houve com o garoto? Que coisa é essa? Que gritos são esse – Que gritos são esses… É torturante só de ouvi-los, e vinham de dentro da coisa, era como se o garoto estivesse ali dentro sendo torturado. Seus gritos eram bravos e esgoelados, davam a impressão de que sua morte era próxima, e muitos dos que estava ali se perguntavam como alguém sendo tão torturado ainda consegue ficar vivo por tanto tempo?