Um dia chegarei a meu ponto
E abrirei um sorriso que embelezará
O meu e o de outros, mundo
E isto é o que mais me agradará
Em não tão longa trajetória precisava ser realizado,
Pois o amor estava bem aqui ao lado.
E como em um escuro e rubro devaneio
Meu coração em um instante se abateu
Vendo logo em frente o escuro
Sem você não passava de um amor ateu
Olha o céu, a escurão se fez
A lua que tanto admirava então se desfez
Mas ao invés de apenas para o espelho olhar
A minha real essência então apareceu,
A minha própria imagem fez-me envergonhar
Do que até então só via eu,
A ela eu fui de encontro,
Do que até então só existia em Conto
Por ela perdoado fui recebido e admitido,
Agora da liberdade eu tratarei
Pois nela a vida ninguém sai ferido
Agora menor minha intensidade farei
Pois que a grandeza não mais me de valor
O que me faz querer viver é a liberdade!
J. P. Morgado
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