sexta-feira, 22 de abril de 2011

Ode ao Filósofo

Era uma vez um ser…
Não se sabe o sexo deste ser
Mas sabe-se que é um ser… pensante

Descria-se em tudo
Pois era livre
E acreditava-se em tudo de si mesmo

Alguns anos se passam
E ele não mais transvestia-se em vestes comuns
E algum tempo mais tarde já vestia mais nada

Passava-se nu, todo o tempo
Logo seus pelos de todo o seu corpo param de crescer

Ficaram apenas os da cabeça, longos, enormes cheios de cachinhos
E por muito tempo foi assim até que um dia, tudo caiu e ficou careca.

J. P. Morgado

Nenhum comentário:

Postar um comentário