segunda-feira, 6 de junho de 2011

Os Olhos



Numa noite de céu e de sensações turvas
Mas com a lua, em seu auge de brilho.
Onde luzes artificiais são desnecessárias.
Onde uma cidade teatral se cala por uma noite.

Caminhamos por um beco sem luz artificial,
Porém, com tal majestade, não é necessário
Refletido sobre essa luz, me embriago,
Perdido em mundo só meu.

Estes olhos de lince!
Esses olhos de Obliqua!
Esses olhos de dissimulação!
Teus olhos de cigana!

Passou-se tão rápido!
Mas para que?
De que vale tais olhos
Se eles se fecham quando seus lábios me tocam.

J. P. Morgado

Um comentário:

  1. Você está me deixando boquiaberto com esses textos hein....
    Esse foi perfeito!!!
    Chris

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